sábado, 2 de agosto de 2008

Capítulo VIII - A roda das decisões

Com os pratos cheios, sentamo-nos á uma das mesas do grande refeitório e por entre bater de talheres e outros ruídos, Paussin olhou-me com um ar pensativo claramente descrito em seus olhos castanhos.
_ Lenwo, interessante como as coisas caminham nos eixos e só nos damos conta quando estamos integrados aos eventos...
_ Falas de nossa jornada ter sido curta quando esperávamos demorar mais de uma semana, não é? _ Perguntei, imaginando a resposta.
_ Exatamente! Tudo tão rápido, esta madrugada estávamos descendo o rio e já estamos de volta, a reunião acontecerá daqui a cinco dias, poderia ter se estendido o prazo se não tivéssemos ido tão rápido ao nosso destino! Fico fascinado com essas obras do Altíssimo, tão perfeitas como ele...




Sorri para meu amigo ao mesmo tempo em que percebia o olhar interessado de nossos dois companheiros. A conversa se estendeu mais algum tempo após termos comido e ao cair da noite, os soldados voltaram para a Casa das Armas e eu voltei para o meu quarto.




***




Ao longo daquela semana a sede da ordem foi se enchendo de cores e rostos novos, os mestres das outras seis cidades elficas de Celtiland chegavam com o passar dos dias. Mestre Lerat de Kornuan foi o primeiro a chegar, no dia seguinte a minha viagem. A Mestre Linwë de Vinyvass chegou no dia seguinte acompanhada de outra mestre, Giraen de Ilúwën. No quarto dia de espera a mestre Eámanë de Nátulien se fez presente e no nosso ultimo dia de espera, os mestres das cidades do norte de nossa ilha chegaram. Mestre Haldamir de Civitis e mestre Amroth de Dorvus.




Todos presentes e com suas comitivas, não me recordava do ultimo colóquio que tivesse deixado nossa cidade tão movimentada, Mestre Hortinin convida todos os mestres e seus auxiliares para iniciar a reunião no salão principal de nossa ordem.
O salão estava despido de seus móveis, apenas as cortinas e as pedras de luz-contínua continuavam em seus lugares. No centro do salão, os sete mestres fizeram um circulo e sentaram ao chão, os auxiliares foram se sentando logo atrás e quando todos estávamos sentados havíamos formados círculos inscritos partindo dos sete mestres no centro para os demais que se seguiam, formando a roda das decisões como no início dos tempos, quando nossos povos habitavam pequenas aldeias e nossa ilha ainda era muito jovem.




Mestre Hortinin começou a falar:
_Irmãos, nos reunimos aqui, nesta roda das decisões, para discutirmos o conteúdo de nossa ultima mensagem de Viviane e com isso...




Um ruído estranho veio de fora. As cortinas balançaram com um vento repentino e Merlin, que se encontrava recostado a uma coluna, já no ultimo circulo da nossa roda olhou para a porta principal do salão. Olhei também esperando ver algo de diferente. As portas se abriram e o aralto adentrara o salão e anunciara:
_Senhor Lólindir Cirvatan, Príncipe de Cirtania!



Burburinhos encheram o salão, percebi a expressão de reprovação de Mestre Haldamir ao ver aquele homem alto com seus cabelos compridos e dourados, suas vestes detalhadamentes trabalhadas, em um tecido que eu nunca tinha visto, brilhante por si só, como se já não bastace a própria presença brilhante daquele homem.



Lólindir Cirvatan, nunca o vira antes, mas suas histórias, ou lendas, corriam Celtiland e alguns viajantes diziam que iam além do nosso mar. O pincipe Lólindir era um meio-elfo, sua mãe era de Dorvus, mas seu pai não era elfo, era uma das criaturas mais poderosas de nossa ilha, Áureo Drach, o dragão dourado do norte. Dragões assumem formas humanóides e podem viver entre qualquer povo sem que seja identificado como draconiano, todavia Áureo não escondia que era um dragão, e em especial, da raça dourada, a mais inteligente e justa de todas, uma linhagem que habita os quatro cantos de nosso mundo. Áureo tem um domínio entre Civits e Dorvus a cidade-estado de Cirtania. Da união muito incomum de uma elfa e um dragão, nasceu o Príncipe Lólindir.



_Desculpe interromper, mestre Hortinin, contudo o assunto a ser tratado nessa reunião diz respeito a todos os povos elfos de Celtiland e mesmo que alguns aqui não gostem, eu também faço parte desse povo!
_Toda razão, Irmão Lólindir, pode se juntar a nossa roda das decisões e acrescente suas idéias às nossas! _ Respondeu mestre Hortinin
O príncipe andou até o centro da roda e sentou ao lado de meu mestre



_ Iniciando novamente... Reunimos-nos aqui, nesta roda das decisões, para discutirmos o conteúdo da ultima mensagem de Viviane e tudo que a ela está ligado:
A profecia de 325 em curso, a vaidade de Mab, o avanço sofiense sobre Celtiland, e o que isso nos afeta. Primeiro tópico: a profecia de 325 em curso:
Como todos nós conhecemos, a profecia encontrada em nosso livro sagrado, dita como de 325 diz:



“contando três centos acrescido de mais um quarto
Ideologia definitiva marcada com sangue, pena e tinta
Ocupará seu lugar no coração dos povos
De nossas e outras terras, sem que escape um!”



Como é de conhecimento de todos os irmãos, a profecia está em curso e a ideologia referida é a palavra do Ungido que hoje se espalha por todos os povos que pertencem ao império Sofiense, sendo por acordo ou à força.
A profecia diz que todos os povos, sem exceção, terão a palavra do Ungido como ideologia máxima e isso se iniciou em 325 do calendário sofiense.



Todos ouviam em silêncio as palavras de meu mestre. Não estava em pauta a interpretação da profecia, ela já havia sido interpretada a muitos anos, neste momento, o que realmente nos interessava, era como lidar com ela...



_Algum ato polêmico nessas declarações? _Perguntou a mestre Linwë, que auxiliava mestre Hortinin.
Acenos de cabeça permitiram que o tópico fosse passado a diante e meu mestre prosseguiu:
_A vaidade de Mab. Na mensagem que nossa protetora, Viviane passou ao jovem irmão Naldus, ela declara que a vaidade de Mab corrompeu o coração de seus protegidos, humanos e Drows, para que estes a adorassem como uma deusa, esquecendo que o Altíssimo é o nosso Deus e Criador. Segundo a mesma mensagem, a atitude de Mab desencadeou a tomada de nossa ilha pelo Império Sofiense à força.
_Algum ato polêmico nessas declarações? _ pergunta a bela mestre Linwë de Vinyvass.

Burburinhos enchem o salão, olho para o lado e vejo Merlin observando atentamente a roda.
Mestre Amroth de Dorvus pede a palavra e prossegue:

_Sempre evitamos nos envolver em conflitos humanos, a efemeridade de suas vidas o fazem agir de modo tolo, como suas guerras, sejam elas por coisas materiais ou por motivos emocionais. Suas atitudes pueris nos fazem ter exércitos e armas, apenas para nos defendermos de um potencial ataque. O pior é que essas qualidades também podem ser aplicadas aos Drows, com o diferencial de que a vida deles é um pouco mais longa!
Mas a minha indagação é a seguinte: como posso fazer cessar essa sensação de joguete que paira sobre as cabeças dos cidadãos de Dorvus? Se for uma guerra humana e a vaidosa em questão é a protetora deles, o que isso implicará no meu cotidiano? Creio que essas perguntas também são divididas com mestre Haldamir!
O mestre de Civits acenou com a cabeça afirmativamente.



A elfa de cabelos arroxeados, mestre Linwë, pede a palavra e ao silencio de todos diz:
_Certamente, neste momento a guerra que já se encontra em um terço de nossa ilha é exclusiva dos humanos e tudo se deve a vaidade de Mab, contudo nós também moramos nessa ilha e nada impede que algum exército resolva nos atacar. É interessante ressaltar que existe uma linha tênue nesse assunto: até onde a nossa não interferência pode ser considerada como omissão? _ Meus olhos correram para Mestre Haldamir e ele também me olhava, demonstrando ter lembrado de minhas palavras quando estive em Civitis. _ Com isso o nosso debate entra no próximo tópico, o avanço sofiense e o que isso nos afeta! _ Terminou a Mestre de Vinyvass.



O príncipe dourado pede a palavra e depois de alguns burburinhos, principalmente entre os elfos do norte, mestre Hortinin acena positivamente para ele.




_Venho representando as pessoas que vivem sobre o solo governado por meu pai, sejam elas humanas ou elfas. Os interesses sofienses são políticos, mais precisamente os interesses de Uter, que expôs o direito de tomar posse da única colônia sofiense em nossa ilha e agora parece que a quer devorar de uma só vez! Falando de política, a uma semana atrás estive em Vernes para tentar entender como uma grande Cidade-estado se declara colônia sofiense de um dia para o outro sem a menor resistência. Fui recebido pelo Conde Lenard, o regente da cidade, hoje com o título de governador hierárquico.
Ele me falou dos planos de Uter para Celtiland: Unificar e tornar-se o rei da ilha e por seguinte, regente sofiense vassalo do Imperador. Caríssimos, a idéia de unificar Celtiland como um único país vem por séculos sendo desejo de muitos, o problema sempre foi quem deveria ser esse monarca. Esbarramos de um lado no egoísmo humano e sua sede de poder, no outro na arrogância elfa, especificamente do Norte, (a comitiva do norte tentou cortar o raciocínio de Lólindir, mas não conseguiu) se colocando sobre um pedestal de perfeição. Sir Lenard aceitou a proposta de Uter, tornar-se cidade-estado pertencente ao Império Sofiense, receber incentivos culturais e materiais do império e não teriam nenhuma mudança governamental na estrutura existente abaixo do Conde. As condições “pedidas” por Uter eram:
que o regente da cidade-estado de Vernes aceitasse a nomeação de Uter Pendragon como Rei de Celtiland, regente Sofiense.
Como cidade sofiense, que o imperador fosse aceito como regente supremo do império, as leis do império fossem aprovadas e colocadas em prática.
Que a religião sofiense fosse considerada oficial na cidade-estado.



_E o que aconteceu com o culto a Mab em Vernes? _ Perguntou a mestre Eámanë
_Sir Lenard disse que tinha um pequeno grupo de Mabs em Vernes, ele mandou uma carta de “convite de retirada”. Aparentemente eles saíram da cidade. Como entramos no campo religioso e isso recai sobre a nossa profecia de 325, gostaria de deixar agora a posição oficial de Cirtania quanto ao assunto:
A cidade-estado de Cirtania pretende se unir ao Império Sofiense. O pequeno grupo Druida, chamados pelos mestres de Civitis e Dorvus, como Druinato independente, já estiveram em Santa Sofia na época das trocas culturais, das quais poucos de vós participaram _ O príncipe dourado disse isso fitando mestre Haldamir e mestre Amroth, que apenas o ignoraram. _ e estão prontos para criarem uma ordem religiosa sob as ordens do Pontífice de Santa Sofia. Não há Mabs em nossa cidade, mas se existissem, eles também seriam convidados a se retirarem!



_Interessante a posição de Cirtania! _ disse a mestre Gilraen _ gostaria de saber se poderíamos aproveitar a declaração do príncipe Lólindir e fazermos o mesmo?
_Ainda não! _ interrompeu mestre Haldamir. _ Temos aqui um visitante que sabe algo mais a respeito de Uter! Senhor Merlin, não quereis dizer algo relevante?



O jovem mago não pareceu surpreso com a pergunta, apenas olhou ao redor e viu que todos olhavam em sua direção. Seguiu falando:
_Imagino que o Mestre Haldamir Yondo-Linwëln se refere à Excalibur!



Muitos começaram a falar entre si e o salão se encheu de vozes, era uma surpresa para todos que Excalibur também fosse parte do tema! Merlin esperou que os ânimos se acalmassem e então continuou:



_A lendária espada, que é guardada por Viviane, será entregue a Uter, como sinal de que ele deve unificar a ilha em um só país!
_ Merlin, a lenda diz que a espada seria entregue a pessoa tão pura de coração que conseguiria lançar paz aos quatro cantos de nossa ilha! Como pode ser entregue a alguém que iniciou uma guerra para dominar nossa casa? _ Perguntou a mestre Gilraen.
_ Compreendo sua indagação, contudo adianto que Uter pode não ser essa pessoa mas alguém que nos levará a ela! Infelizmente, mais do que isso eu não sei, apenas que Vivine dará a espada celestial para Uter fechar o ultimo e decisivo acordo para unificação da ilha! É só o que sei!
_Não sei, mas acho que nosso mundo tem estado de ponta cabeça! _ Falou em tom agrecivo o mestre de Civitis. _ Nossa protetora dá a espada celestial para um general sofiense unir as cidades-estado de nossa ilha, um druida usa feitiços de Mab para entrar na minha ordem, contenda de humanos agora nos afetam de verdade e pra melhorar, Druidas se transformando em sacerdotes humanos?
_ Não é bem por esse prisma que devemos olhar, mestre... _Eu disse para o espanto da maioria que não esperava que um jovem druida falasse o que pensa num colóquio oficial. _ O conflito é Humano hoje, mas não sei até que ponto continuará humano... Amanhã mesmo, Mab poderia incitar os drows a participarem contra Uter. As batalhas podem vir bater á nossa porta. Qualquer um poderia pedir uma posição e nos incluir na guerra contra nossa vontade! Devemos ficar esperando que alguma tropa se alinhe na frente de nossas muralhas e ponha em risco nossas famílias? Não é melhor aceitarmos que nossa Protetora está a zelar por nós e nos mostrando a solução mais fácil, simples e menos dolorosa? Não está na hora de deixarmos cair as máscaras que ainda são ostentadas e querem apenas passar ao resto do mundo que somos perfeitas criações divinas e estamos acima de qualquer outro ser? Somos todos criaturas do Altíssimo e todos filhos dele, minha vida eterna não me faz mais perfeito que um humano! Ao invés de julgar as ações que levam nossos irmãos a agirem assim, não seria a hora de ajudarmos a serem melhores? Temos séculos de sabedoria e o que fazemos com ela? Trancamos em nossas ordens e não deixamos que saia das muralhas de nossas cidades!
Quanto a Druidas virando sacerdotes sofienses, acredito que a união do druinato com o sacerdócio de Santa Sofia, ou melhor, o Sacerdócio do Ungido, seja a vontade do altíssimo, se não a fosse, o ultimo parágrafo da profecia não faria sentido! Prefiro empunhar meu cajado hoje e saber que famílias estarão a salvo na minha cidade, a esperar que alguma tropa, seja qual for ela, venha cercar minhas muralhas!



_Jovem, não teria dito melhor! ._Disse-me o príncipe Lólindir _ Como se chama?
_Naldus, senhor.
_Naldus, obrigado por suas palavras sei que elas foram importantes nesse momento!
_Irmãos! _disse o mestre Hortinin _ Precisamos decidir nossa posição perante os eventos e acho que temos condições de fazer isso agora!



Os mestres acenaram positivamente. A mestre Linwë então anotou algumas ultimas linhas em seu papiro e disse por fim:
_ A roda das decisões fará a reunião final, pedimos que apenas os mestres fiquem no salão e os demais saiam, quando terminarmos chamaremos a todos de volta para o esclarecimento final!



Todos os demais druidas se levantaram e saíram. Eu já me encontrava em uma contra sala quando sinto puxarem minha túnica. Virei-me e vi Lavië, minha colega de druinado, com seus cabelos vermelhos e olhos como de águas doce, com um sorriso no rosto falou:
_Tu andas muito impertinente, não Lenwo? Soube que teve uma conversinha nada amigável com o Mestre Haldamir a cinco dias e hoje rasga o silêncio dos jovens colocando sua opinião dentro da roda das decisões, não recordo de algo semelhante! Hihihiihi.



Sorri para ela. Realmente achei graça da minha “impertinência” ou ao menos ela o fazia parecer engraçado.
_ É, provavelmente tenho estudado muito contigo e tu tens me contaminado com tuas ações nada ortodoxas!
_ Duvido, isso é apenas o verdadeiro Lenwo mostrando a que veio! Ah, também fiquei sabendo que agora és amigo de Merlin. Tenho visto vós a conversar algumas vezes no jardim, cuidado pra fama não te subir à cabeça!
_Lavië, nem todos são como tu! Não quero fama, apenas quero ser o servo que sempre fui, se acabei por fazer amizade com Merlin, foi só por termos interesses em comum e neste momento, nosso interesse é paz para Celtiland!
_Como sempre, falando bonito, quase um poeta! Lenwo, tem momentos que eu acho que Haendelle é pequena demais para conter-te!
_Disparate teu, querida amiga!


Conversei bastante com Lavië, minha colega se entusiasmava contando o que aprendera no último mês. Ela havia estudado sobre o sacerdócio sofiense. Nos últimos anos nossa ordem havia criado um grupo de estudos sobre o assunto para os druidas que se interessavam e o interessante é que a procura foi grande, uns 70% por assim dizer. Minha colega fazia parte eu tinha sido dispensado por ter participado dos colóquios dos visitantes de Santa Sofia.
O tempo passou rápido, só me dei conta disso quando ouvi o chamado para que voltássemos ao grande salão para a consideração final.


Depois que todos estavam novamente sentados, a Mestre Linwë pegou o seu pergaminho e leu em alta voz:
_ Considerações finais sobre a primeira roda das decisões da era sofiense do ano lunar de Quimim em seu ultimo quarto. Assunto resumido:
Desdobramento da profecia de 325, suas conseqüências para os humanos e para nós.
Mensagem de Viviane ao Jovem druida Naldus e uma possível intervenção elfica sobre os conflitos sofienses.
Tendo como argumentos os assuntos abordados os mestres das 7 cidades elficas, mais o príncipe da cidade mista se reunirm para decidir se haveria intervenção elfica nos conflitos sofienses em nossa ilha.
Foi proposta a seguinte ação:
Enviar um acordo propondo ao General Uter a união das sete Cidades-Estado Elficas e da Cidade-Estado mista ao Império Sofiense seguindo os moldes da proposta feita pelo Príncipe Lólindir Ciryatan de Cirtania.
O acordo:
Estamos de acordo em anexar as cidades-estado de Kornuan, Vinyvass, Ilúvën, Nátulcien, Dorvus, Civitis, Haendele e Cirtania e assim somar nossas tropas ao exército sofiense, que em solo Celta está sob o comando do General Uter Pendragon de Santa Sofia.
Quanto a transição religiosa, as Cidades-Estados pedem que seja concedido um tempo de transição para que tudo seja feito em ordem.

Sobre a votação
Os Mestres e o Príncipe participaram da votação a favor do acordo, para que todos saibam as opiniões de seus mestres o resultado será discriminado agora:
Mestre Gilraen Yende-Eledhwen: favorável
Mestre Eámanë Yende-Amandil: favorável
Mestre Linwë Yende-Alcarin: favorável
Mestre Lerat Yondo-Vardamir: favorável
Mestre Hortinin Yondo-Tulcakelum: favorável
Mestre Haldamir Yondo-Linwëlin: desfavorável
Mestre: Amroth Yondo-Ancalin: desfavorável:
Príncipe Lólindir Ciryatan: favorável
Contando seis votos favoráveis contra dois desfavoráveis a proposta foi aprovada pela roda das decisões e será enviada ao general Uter Pendragom hoje.
A roda das decisões é encerrada agora!


Muito barulho se seguiu ao final da leitura, A mestre sorriu e junto com todos se levantou. A vi falar algo com mestre Hortinin, mas não entendi o que seria. Percebi o descontentamento dos mestres do norte e senti uma mão repousar sobre meu ombro.
_ Naldus ainda temos muito trabalho por aqui! _Disse-me Merlin sorrindo.
_ Verdade... todavia preciso comer algo antes de pensar em mais alguma coisa!
O jovem mago apenas riu. Vi que Lavië nos olhava, então acenei para que nos encontrasse na copa e fomos para lá.



(continua)

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