sábado, 2 de agosto de 2008

Capítulo I - Haendelle

Haendelle. Minha cidade natal, a maior cidade élfica de Celtland...
Praticamente um centro Druida com um grande templo dedicado a Viviane, que muitos conhecem como a Dama-do-Lago e hoje é venerada como o anjo de Celtiland.


Mundo interessante esse em que fui criado... No ano do Senhor de 325 havia uma expectativa quanto a algumas profecias registradas em pergaminhos guardados pelos Druidas em verdadeiras fortalezas. Uma pequena parte dizia:

"contando três centos acrecido de mais um quarto
ideologia definitiva, marcada com sangue, pena e tinta
ocupará seu lugar, no coração dos povos
de nossas e outras terras sem que escape um!"

Estudiosos debruçaram-se durante séculos sobre essas palavras juntando documentos sagrados de nossos povos com os de outros que encontravamos em nossas viagens tudo ficou muito claro...
Diz o livro sagrado dos Elfos que o Altíssimo, criador de tudo e todos, entregou os povos por ele criado sob a proteção de seres angelicais, seus guardiões. A cada um deles foi dado o poder de ensinar sobre as leis divinas e sobretudo aguardar o dia da vinda do Ungido que reuniria todos os povos à luz do Reino Celeste. Nossos livros retratam dois guardiões, Mab protetora dos humanos e dos Drows e Viviane, protetores dos Elfos de Celtiland. Contudo nada nos fala sobre como seria a vinda do Ungido.

Através dos séculos os druidas se encarregaram de percorrer o mundo de encontro com outras culturas e povos, não ficamos isolados em nossa ilha, encontramos com os Semitas e os Sofienses, falo em especial sobre esses povos porque seus livros sagrados nos mostraram, durante as pesquisas, o que buscávamos... Com os semitas descobrimos onde surgiria o Ungido, que eles chamavam Messias em sua lingua. Descobrimos outros Guardiões de povos e escrevemos sobre eles em nossos arquivos.

Em fim, o Ungido nasceu, um de nós foi até lá e o presenteou junto com mais dois de outros povos no dia de seu nascimento. Ele cresceu e ensinou , mostrou o Reino de Javé, assim como ele chamava o Altíssimo, e por um plano tramado contra ele, seus braços abertos marcaram a terra definitivamente o início de uma nova era. Era esperada por nós em nosso segredo egoista. Ele retornou dos mortos e espalhou seu seguidores pelo mundo!
Era o Filho do Altíssimo. a profeccia estáva decifrada. mil anos de incógnitas foram reveladas:

"contando três centos acrecido de mais um quarto (325)
ideologia definitiva, marcada com sangue, pena e tinta (evangelho marcado com o sangue do ungido, e as palavras registradas de seu seguidores)
ocupará seu lugar, no coração dos povos (será enviada a todos os filhos do altíssimo)
de nossas e outras terras sem que escape um! (e ninguém ficará sem o conhecer)"

325, com a criação do calendário Sofiense que marcava como ano 1 o nascimento do Ungido ficou claro que 325 seria o ano, segundo esse calendário, que se iniciaria a trasição para a ideologia definitiva.
Infelizmente essa chamada transição não aconteceu como muitos druidas previam. O que aconteceu no ano de 325, me lembro como hoje, eu era um jovem de apenas 18 anos, estudava as artes druidas no templo e me dedicava ao máximo que minha idade permitia, a nossa leitura sagrada e aos nossos documentos.

Celtiland era uma ilha formada por vários povos fragmentados, de fato as duas maiores cidades eram Vernes e Haendelle, cidades humana e Elfica respectivamente. não existia um governo que os ligasse, era um fragmentado de burgos em toda a ilha.

Neste ano o então Império Sofiense voltou seus ólhos para a ilha que pairava solitária sobre o grande oceano que o máximo que conheciam eram alguns viajantes que apareceiam de tempos em tempos e se escondiam em bibliotecas.

Presenciei nada menos que a tentativa de tomarem nossa ilha, e anos de guerras foram travados. Junto com as tropas uma religião caminhava. Eram os seguidores de Christus, o Ungido na lingua Sofiense, acredito até hoje que foi só isso que veio de bom do continente naquela época, pois, infelizmente, os soldados não realizavam as obras que pregava sua religião.

A guerra duraria até o ano de 430, mais de 100 anos depois e o máximo que o Imperio de Santa sofia consegui foi fundar uma cidade no extremo da ilha, próximo ao estreito de Tório, local mais próximo do continente.
A cidade ficou sob comando sofiense e não foi tomada graças a um tratado de paz entre Celtas e Sofienses.(continua)

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