Ao longo daquela semana a sede da ordem foi se enchendo de cores e rostos novos, os mestres das outras seis cidades elficas de Celtiland chegavam com o passar dos dias. Mestre Lerat de Kornuan foi o primeiro a chegar, no dia seguinte a minha viagem. A Mestre Linwë de Vinyvass chegou no dia seguinte acompanhada de outra mestre, Giraen de Ilúwën. No quarto dia de espera a mestre Eámanë de Nátulien se fez presente e no nosso ultimo dia de espera, os mestres das cidades do norte de nossa ilha chegaram. Mestre Haldamir de Civitis e mestre Amroth de Dorvus.
Todos presentes e com suas comitivas, não me recordava do ultimo colóquio que tivesse deixado nossa cidade tão movimentada, Mestre Hortinin convida todos os mestres e seus auxiliares para iniciar a reunião no salão principal de nossa ordem.
O salão estava despido de seus móveis, apenas as cortinas e as pedras de luz-contínua continuavam em seus lugares. No centro do salão, os sete mestres fizeram um circulo e sentaram ao chão, os auxiliares foram se sentando logo atrás e quando todos estávamos sentados havíamos formados círculos inscritos partindo dos sete mestres no centro para os demais que se seguiam, formando a roda das decisões como no início dos tempos, quando nossos povos habitavam pequenas aldeias e nossa ilha ainda era muito jovem.
Mestre Hortinin começou a falar:
_Irmãos, nos reunimos aqui, nesta roda das decisões, para discutirmos o conteúdo de nossa ultima mensagem de Viviane e com isso...
Um ruído estranho veio de fora. As cortinas balançaram com um vento repentino e Merlin, que se encontrava recostado a uma coluna, já no ultimo circulo da nossa roda olhou para a porta principal do salão. Olhei também esperando ver algo de diferente. As portas se abriram e o aralto adentrara o salão e anunciara:
_Senhor Lólindir Cirvatan, Príncipe de Cirtania!

Burburinhos encheram o salão, percebi a expressão de reprovação de Mestre Haldamir ao ver aquele homem alto com seus cabelos compridos e dourados, suas vestes detalhadamentes trabalhadas, em um tecido que eu nunca tinha visto, brilhante por si só, como se já não bastace a própria presença brilhante daquele homem.
Lólindir Cirvatan, nunca o vira antes, mas suas histórias, ou lendas, corriam Celtiland e alguns viajantes diziam que iam além do nosso mar. O pincipe Lólindir era um meio-elfo, sua mãe era de Dorvus, mas seu pai não era elfo, era uma das criaturas mais poderosas de nossa ilha, Áureo Drach, o dragão dourado do norte. Dragões assumem formas humanóides e podem viver entre qualquer povo sem que seja identificado como draconiano, todavia Áureo não escondia que era um dragão, e em especial, da raça dourada, a mais inteligente e justa de todas, uma linhagem que habita os quatro cantos de nosso mundo. Áureo tem um domínio entre Civits e Dorvus a cidade-estado de Cirtania. Da união muito incomum de uma elfa e um dragão, nasceu o Príncipe Lólindir.
_Desculpe interromper, mestre Hortinin, contudo o assunto a ser tratado nessa reunião diz respeito a todos os povos elfos de Celtiland e mesmo que alguns aqui não gostem, eu também faço parte desse povo!
_Toda razão, Irmão Lólindir, pode se juntar a nossa roda das decisões e acrescente suas idéias às nossas! _ Respondeu mestre Hortinin
O príncipe andou até o centro da roda e sentou ao lado de meu mestre
_ Iniciando novamente... Reunimos-nos aqui, nesta roda das decisões, para discutirmos o conteúdo da ultima mensagem de Viviane e tudo que a ela está ligado:
A profecia de 325 em curso, a vaidade de Mab, o avanço sofiense sobre Celtiland, e o que isso nos afeta. Primeiro tópico: a profecia de 325 em curso:
Como todos nós conhecemos, a profecia encontrada em nosso livro sagrado, dita como de 325 diz:
“contando três centos acrescido de mais um quarto
Ideologia definitiva marcada com sangue, pena e tinta
Ocupará seu lugar no coração dos povos
De nossas e outras terras, sem que escape um!”
Como é de conhecimento de todos os irmãos, a profecia está em curso e a ideologia referida é a palavra do Ungido que hoje se espalha por todos os povos que pertencem ao império Sofiense, sendo por acordo ou à força.
A profecia diz que todos os povos, sem exceção, terão a palavra do Ungido como ideologia máxima e isso se iniciou em 325 do calendário sofiense.
Todos ouviam em silêncio as palavras de meu mestre. Não estava em pauta a interpretação da profecia, ela já havia sido interpretada a muitos anos, neste momento, o que realmente nos interessava, era como lidar com ela...

_Algum ato polêmico nessas declarações? _Perguntou a mestre Linwë, que auxiliava mestre Hortinin.
Acenos de cabeça permitiram que o tópico fosse passado a diante e meu mestre prosseguiu:
_A vaidade de Mab. Na mensagem que nossa protetora, Viviane passou ao jovem irmão Naldus, ela declara que a vaidade de Mab corrompeu o coração de seus protegidos, humanos e Drows, para que estes a adorassem como uma deusa, esquecendo que o Altíssimo é o nosso Deus e Criador. Segundo a mesma mensagem, a atitude de Mab desencadeou a tomada de nossa ilha pelo Império Sofiense à força.
_Algum ato polêmico nessas declarações? _ pergunta a bela mestre Linwë de Vinyvass.
Burburinhos enchem o salão, olho para o lado e vejo Merlin observando atentamente a roda.
Mestre Amroth de Dorvus pede a palavra e prossegue:
_Sempre evitamos nos envolver em conflitos humanos, a efemeridade de suas vidas o fazem agir de modo tolo, como suas guerras, sejam elas por coisas materiais ou por motivos emocionais. Suas atitudes pueris nos fazem ter exércitos e armas, apenas para nos defendermos de um potencial ataque. O pior é que essas qualidades também podem ser aplicadas aos Drows, com o diferencial de que a vida deles é um pouco mais longa!
Mas a minha indagação é a seguinte: como posso fazer cessar essa sensação de joguete que paira sobre as cabeças dos cidadãos de Dorvus? Se for uma guerra humana e a vaidosa em questão é a protetora deles, o que isso implicará no meu cotidiano? Creio que essas perguntas também são divididas com mestre Haldamir!
O mestre de Civits acenou com a cabeça afirmativamente.
A elfa de cabelos arroxeados, mestre Linwë, pede a palavra e ao silencio de todos diz:
_Certamente, neste momento a guerra que já se encontra em um terço de nossa ilha é exclusiva dos humanos e tudo se deve a vaidade de Mab, contudo nós também moramos nessa ilha e nada impede que algum exército resolva nos atacar. É interessante ressaltar que existe uma linha tênue nesse assunto: até onde a nossa não interferência pode ser considerada como omissão? _ Meus olhos correram para Mestre Haldamir e ele também me olhava, demonstrando ter lembrado de minhas palavras quando estive em Civitis. _ Com isso o nosso debate entra no próximo tópico, o avanço sofiense e o que isso nos afeta! _ Terminou a Mestre de Vinyvass.
O príncipe dourado pede a palavra e depois de alguns burburinhos, principalmente entre os elfos do norte, mestre Hortinin acena positivamente para ele.
_Venho representando as pessoas que vivem sobre o solo governado por meu pai, sejam elas humanas ou elfas. Os interesses sofienses são políticos, mais precisamente os interesses de Uter, que expôs o direito de tomar posse da única colônia sofiense em nossa ilha e agora parece que a quer devorar de uma só vez! Falando de política, a uma semana atrás estive em Vernes para tentar entender como uma grande Cidade-estado se declara colônia sofiense de um dia para o outro sem a menor resistência. Fui recebido pelo Conde Lenard, o regente da cidade, hoje com o título de governador hierárquico.
Ele me falou dos planos de Uter para Celtiland: Unificar e tornar-se o rei da ilha e por seguinte, regente sofiense vassalo do Imperador. Caríssimos, a idéia de unificar Celtiland como um único país vem por séculos sendo desejo de muitos, o problema sempre foi quem deveria ser esse monarca. Esbarramos de um lado no egoísmo humano e sua sede de poder, no outro na arrogância elfa, especificamente do Norte, (a comitiva do norte tentou cortar o raciocínio de Lólindir, mas não conseguiu) se colocando sobre um pedestal de perfeição. Sir Lenard aceitou a proposta de Uter, tornar-se cidade-estado pertencente ao Império Sofiense, receber incentivos culturais e materiais do império e não teriam nenhuma mudança governamental na estrutura existente abaixo do Conde. As condições “pedidas” por Uter eram:
que o regente da cidade-estado de Vernes aceitasse a nomeação de Uter Pendragon como Rei de Celtiland, regente Sofiense.
Como cidade sofiense, que o imperador fosse aceito como regente supremo do império, as leis do império fossem aprovadas e colocadas em prática.
Que a religião sofiense fosse considerada oficial na cidade-estado.
_E o que aconteceu com o culto a Mab em Vernes? _ Perguntou a mestre Eámanë
_Sir Lenard disse que tinha um pequeno grupo de Mabs em Vernes, ele mandou uma carta de “convite de retirada”. Aparentemente eles saíram da cidade. Como entramos no campo religioso e isso recai sobre a nossa profecia de 325, gostaria de deixar agora a posição oficial de Cirtania quanto ao assunto:
A cidade-estado de Cirtania pretende se unir ao Império Sofiense. O pequeno grupo Druida, chamados pelos mestres de Civitis e Dorvus, como Druinato independente, já estiveram em Santa Sofia na época das trocas culturais, das quais poucos de vós participaram _ O príncipe dourado disse isso fitando mestre Haldamir e mestre Amroth, que apenas o ignoraram. _ e estão prontos para criarem uma ordem religiosa sob as ordens do Pontífice de Santa Sofia. Não há Mabs em nossa cidade, mas se existissem, eles também seriam convidados a se retirarem!
_Interessante a posição de Cirtania! _ disse a mestre Gilraen _ gostaria de saber se poderíamos aproveitar a declaração do príncipe Lólindir e fazermos o mesmo?
_Ainda não! _ interrompeu mestre Haldamir. _ Temos aqui um visitante que sabe algo mais a respeito de Uter! Senhor Merlin, não quereis dizer algo relevante?
O jovem mago não pareceu surpreso com a pergunta, apenas olhou ao redor e viu que todos olhavam em sua direção. Seguiu falando:
_Imagino que o Mestre Haldamir Yondo-Linwëln se refere à Excalibur!
Muitos começaram a falar entre si e o salão se encheu de vozes, era uma surpresa para todos que Excalibur também fosse parte do tema! Merlin esperou que os ânimos se acalmassem e então continuou:
_A lendária espada, que é guardada por Viviane, será entregue a Uter, como sinal de que ele deve unificar a ilha em um só país!
_ Merlin, a lenda diz que a espada seria entregue a pessoa tão pura de coração que conseguiria lançar paz aos quatro cantos de nossa ilha! Como pode ser entregue a alguém que iniciou uma guerra para dominar nossa casa? _ Perguntou a mestre Gilraen.
_ Compreendo sua indagação, contudo adianto que Uter pode não ser essa pessoa mas alguém que nos levará a ela! Infelizmente, mais do que isso eu não sei, apenas que Vivine dará a espada celestial para Uter fechar o ultimo e decisivo acordo para unificação da ilha! É só o que sei!
_Não sei, mas acho que nosso mundo tem estado de ponta cabeça! _ Falou em tom agrecivo o mestre de Civitis. _ Nossa protetora dá a espada celestial para um general sofiense unir as cidades-estado de nossa ilha, um druida usa feitiços de Mab para entrar na minha ordem, contenda de humanos agora nos afetam de verdade e pra melhorar, Druidas se transformando em sacerdotes humanos?
_ Não é bem por esse prisma que devemos olhar, mestre... _Eu disse para o espanto da maioria que não esperava que um jovem druida falasse o que pensa num colóquio oficial. _ O conflito é Humano hoje, mas não sei até que ponto continuará humano... Amanhã mesmo, Mab poderia incitar os drows a participarem contra Uter. As batalhas podem vir bater á nossa porta. Qualquer um poderia pedir uma posição e nos incluir na guerra contra nossa vontade! Devemos ficar esperando que alguma tropa se alinhe na frente de nossas muralhas e ponha em risco nossas famílias? Não é melhor aceitarmos que nossa Protetora está a zelar por nós e nos mostrando a solução mais fácil, simples e menos dolorosa? Não está na hora de deixarmos cair as máscaras que ainda são ostentadas e querem apenas passar ao resto do mundo que somos perfeitas criações divinas e estamos acima de qualquer outro ser? Somos todos criaturas do Altíssimo e todos filhos dele, minha vida eterna não me faz mais perfeito que um humano! Ao invés de julgar as ações que levam nossos irmãos a agirem assim, não seria a hora de ajudarmos a serem melhores? Temos séculos de sabedoria e o que fazemos com ela? Trancamos em nossas ordens e não deixamos que saia das muralhas de nossas cidades!
Quanto a Druidas virando sacerdotes sofienses, acredito que a união do druinato com o sacerdócio de Santa Sofia, ou melhor, o Sacerdócio do Ungido, seja a vontade do altíssimo, se não a fosse, o ultimo parágrafo da profecia não faria sentido! Prefiro empunhar meu cajado hoje e saber que famílias estarão a salvo na minha cidade, a esperar que alguma tropa, seja qual for ela, venha cercar minhas muralhas!
_Jovem, não teria dito melhor! ._Disse-me o príncipe Lólindir _ Como se chama?
_Naldus, senhor.
_Naldus, obrigado por suas palavras sei que elas foram importantes nesse momento!
_Irmãos! _disse o mestre Hortinin _ Precisamos decidir nossa posição perante os eventos e acho que temos condições de fazer isso agora!
Os mestres acenaram positivamente. A mestre Linwë então anotou algumas ultimas linhas em seu papiro e disse por fim:
_ A roda das decisões fará a reunião final, pedimos que apenas os mestres fiquem no salão e os demais saiam, quando terminarmos chamaremos a todos de volta para o esclarecimento final!

Todos os demais druidas se levantaram e saíram. Eu já me encontrava em uma contra sala quando sinto puxarem minha túnica. Virei-me e vi Lavië, minha colega de druinado, com seus cabelos vermelhos e olhos como de águas doce, com um sorriso no rosto falou:
_Tu andas muito impertinente, não Lenwo? Soube que teve uma conversinha nada amigável com o Mestre Haldamir a cinco dias e hoje rasga o silêncio dos jovens colocando sua opinião dentro da roda das decisões, não recordo de algo semelhante! Hihihiihi.
Sorri para ela. Realmente achei graça da minha “impertinência” ou ao menos ela o fazia parecer engraçado.
_ É, provavelmente tenho estudado muito contigo e tu tens me contaminado com tuas ações nada ortodoxas!
_ Duvido, isso é apenas o verdadeiro Lenwo mostrando a que veio! Ah, também fiquei sabendo que agora és amigo de Merlin. Tenho visto vós a conversar algumas vezes no jardim, cuidado pra fama não te subir à cabeça!
_Lavië, nem todos são como tu! Não quero fama, apenas quero ser o servo que sempre fui, se acabei por fazer amizade com Merlin, foi só por termos interesses em comum e neste momento, nosso interesse é paz para Celtiland!
_Como sempre, falando bonito, quase um poeta! Lenwo, tem momentos que eu acho que Haendelle é pequena demais para conter-te!
_Disparate teu, querida amiga!
Conversei bastante com Lavië, minha colega se entusiasmava contando o que aprendera no último mês. Ela havia estudado sobre o sacerdócio sofiense. Nos últimos anos nossa ordem havia criado um grupo de estudos sobre o assunto para os druidas que se interessavam e o interessante é que a procura foi grande, uns 70% por assim dizer. Minha colega fazia parte eu tinha sido dispensado por ter participado dos colóquios dos visitantes de Santa Sofia.
O tempo passou rápido, só me dei conta disso quando ouvi o chamado para que voltássemos ao grande salão para a consideração final.
Depois que todos estavam novamente sentados, a Mestre Linwë pegou o seu pergaminho e leu em alta voz:
_ Considerações finais sobre a primeira roda das decisões da era sofiense do ano lunar de Quimim em seu ultimo quarto. Assunto resumido:
Desdobramento da profecia de 325, suas conseqüências para os humanos e para nós.
Mensagem de Viviane ao Jovem druida Naldus e uma possível intervenção elfica sobre os conflitos sofienses.
Tendo como argumentos os assuntos abordados os mestres das 7 cidades elficas, mais o príncipe da cidade mista se reunirm para decidir se haveria intervenção elfica nos conflitos sofienses em nossa ilha.
Foi proposta a seguinte ação:
Enviar um acordo propondo ao General Uter a união das sete Cidades-Estado Elficas e da Cidade-Estado mista ao Império Sofiense seguindo os moldes da proposta feita pelo Príncipe Lólindir Ciryatan de Cirtania.
O acordo:
Estamos de acordo em anexar as cidades-estado de Kornuan, Vinyvass, Ilúvën, Nátulcien, Dorvus, Civitis, Haendele e Cirtania e assim somar nossas tropas ao exército sofiense, que em solo Celta está sob o comando do General Uter Pendragon de Santa Sofia.
Quanto a transição religiosa, as Cidades-Estados pedem que seja concedido um tempo de transição para que tudo seja feito em ordem.
Sobre a votação
Os Mestres e o Príncipe participaram da votação a favor do acordo, para que todos saibam as opiniões de seus mestres o resultado será discriminado agora:
Mestre Gilraen Yende-Eledhwen: favorável
Mestre Eámanë Yende-Amandil: favorável
Mestre Linwë Yende-Alcarin: favorável
Mestre Lerat Yondo-Vardamir: favorável
Mestre Hortinin Yondo-Tulcakelum: favorável
Mestre Haldamir Yondo-Linwëlin: desfavorável
Mestre: Amroth Yondo-Ancalin: desfavorável:
Príncipe Lólindir Ciryatan: favorável
Contando seis votos favoráveis contra dois desfavoráveis a proposta foi aprovada pela roda das decisões e será enviada ao general Uter Pendragom hoje.
A roda das decisões é encerrada agora!
Muito barulho se seguiu ao final da leitura, A mestre sorriu e junto com todos se levantou. A vi falar algo com mestre Hortinin, mas não entendi o que seria. Percebi o descontentamento dos mestres do norte e senti uma mão repousar sobre meu ombro.
_ Naldus ainda temos muito trabalho por aqui! _Disse-me Merlin sorrindo.
_ Verdade... todavia preciso comer algo antes de pensar em mais alguma coisa!
O jovem mago apenas riu. Vi que Lavië nos olhava, então acenei para que nos encontrasse na copa e fomos para lá.
(continua)